quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Pink Floyd na Rolling Stone Brasil de dezembro de 2011


Amigos do blog: Seguindo a relevante dica da Jornalista Tayane Scott da Linhas comunicação, torna-se imperdível aos "Pink Floyd maníacos", adquirir a revista "RolingStone" - Edição de colecionador que circulará agora em Dezembro.  


"Na edição deste mês, integrantes relembram os atritos e tensões depois do clássico disco que acabou contribuindo para a separação da banda.

São Paulo, 07 de dezembro de 2011 – Umas das maiores bandas de rock de todos os tempos, o Pink Floyd conheceu o auge do sucesso com o lançamento do álbum The Dark Side of the Moon, em 1973. Considerado um marco na história da música, o trabalho também marcou a trajetória da banda, revelando o lado obscuro na relação entre seus integrantes. Na edição de dezembro da Rolling Stone Brasil, David Gilmour e Roger Waters relembram os velhos tempos e falam sobre a frágil relação por trás da obra-prima do grupo.

Depois de anos de tensão entre Gilmour e Waters, nenhum dos dois parece ter muita vontade ou ânimo para relembrar o passado. “É difícil voltar a mergulhar em vidas paralelas de tanto tempo atrás”, afirma Gilmour. “Há partes delas que a gente não se sente muito à vontade de lembrar”, acrescenta.

Voltar ao passado, no entanto, parece mais fácil para Waters quando ele começa a contar sobre Dark Side. “Eu me lembro de terem feito de tudo para que eu não me sentisse à vontade”, diz em meio a risadas. “A minha lembrança é de David e Rick [Wright, tecladista] se esforçando para observar que eu não sabia cantar e era desafinado”, Waters prossegue. “Talvez o jeito que eles tinham para impedir que eu tomasse conta de absolutamente tudo era dizer que eu tinha inadequações vocais e instrumentais”, dispara. 

A farpa é devolvida por Gilmour quando o assunto é a última reunião da banda nos palcos, em 2005, durante o show beneficente Live 8, em Londres. “Roger passou muito tempo dizendo como ele tinha sido gentil de se apresentar para aquela ocasião única, mas que aquilo não voltaria a acontecer”, explica. “E isso reforçou a minha visão: eu compreendo por que as outras pessoas querem que esse tipo de coisa [de reunião] aconteça, mas sou totalmente egoísta ao pensar que quero passar meus anos de declínio exatamente da maneira que eu quero. E isso não faz parte dos meus planos”, rebate.

Entre brigas e discussões, os dois integrantes só entram em acordo para admitir que Dark Side foi realmente a obra-prima da banda. Waters considera o álbum como “uma espécie de perfeição”, enquanto Gilmour resume a situação: “A grandiosidade do que fizemos juntos é uma conquista de colaboração entre quatro pessoas que têm problemas de ego, todas elas. Em cada um de nós há uma leve diferença entre a realidade de nós mesmos e a nossa própria percepção de nós mesmos”, finaliza."


Um comentário:

  1. O grande legado é que o "Dark Side of the Moon" entrou para a história e provavelmente, daqui há 100, 200 ou 300 anos, o álbum continuará a encantar da mesma forma como tem feito desde seu lançamento.

    Em verdade, o Pink Floyd é uma referência concreta, copiada e ao mesmo tempo, colocada de lado pela mídia imediatista, tão exacerbada em alavancar novas bandas tão sem expressão e sem conteúdo, como vemos atualmente.

    Desta forma, percebe-se que quando há entre os integrantes de uma banda, genialidade à flor da pele, eclode-se uma obra prima capaz de transpassar as décadas e inebriar a todos pelo seu conteúdo único, inovador, melodicamente harmônico e sinérgico.

    ResponderExcluir