Blindagem de guitarra: Dicas finais

ERRATA:  Com base na postagem "Blindagem de guitarra - ERRATA", de  19 de março de 2012, você deve ler este artigo até o fim.  A conclusão da mesma é a seguinte:  "a produção e aplicação da tinta condutiva caseira para blindagem de guitarras é possível, deve ser realizada conforme foi descrita em sua preparação e aplicação e para garantir que a mesma seja totalmente funcional, você deve polir a camada superficial da tinta condutiva para seu perfeito "aterramento".  As postagens relacionadas estarão agora, com a indicação de "ERRATA" para correção de seu conteúdo final.

Dando prosseguimento à postagem anterior, ponho-me a complementar alguns itens importantes relacionados ao tema, visando com isso, acrescentar algumas informações:

Ratifico sobre a postagem anterior relacionada à produção artesanal da "tinta condutiva" e que o processo descrito passo a passo não deve ser realizado, pois o mesmo apresenta inviabilidade no tocante custo X benefício, uma vez que o resultado final a ser pretendido com a "tinta condutiva" artesanal não foi algo que meramente, venha a ser significativo em sua realização.

 Figura-01:  Squier Classic Vibe 60´s:  Ótima opção para aqueles que buscam 

uma guitarra "Top", confiável, bem acabada e com grandes possibilidades de timbre. 

Com relação à guitarra acima, preferi trocar seu escudo "Mint green" por um escudo "white", e diante da tarefa a ser realizada, aproveito para acrescentar informações importantes sobre a existência de uma tinta condutiva que é aplicada pela Squier no interior do instrumento e que é algo que realmente faz a diferença para aqueles que querem investir em um instrumento "Top".

 Figura 02:  Parte interna da guitarra Squier Classic Vibe 60´s, onde observa-se 

a tinta condutiva aplicada previamente pelos fabricantes do instrumento.

Visando-se provar que a tinta condutiva da Squier Classic Vibe é realmente funcional, fiz um teste de condutividade muito simples, descrito na postagem anterior e que é conclusivo, podendo ser observado na figura seguinte:

 Figura 03:  Teste de condutividade provando a eficácia da tinta condutiva da Squier Classic Vibe 60´s

Eu simplesmente coloquei as ponteiras do multímetro em contato com a parte interna da guitarra, mais precisamente, apoiando as ponteiras diretamente na camada de tinta condutiva e estando o multímetro na escala de medição de resistência, "20k", o resultado da leitura foi "0"Ohms, indicando que a tinta possui alta condutividade elétrica e consequentemente, sendo totalmente eficaz na formação da "gaiola de Faraday".

Um ponto interessante que pode ser observado nas figuras 04 e 05 abaixo é a colocação de terminais "tipo encaixe" de  pressão, 9,7mm,  facilmente  encontrados  em  lojas de  eletrônica nos  terminais internos do escudo, visando-se facilitar a remoção do escudo sem ter que cortar fios ou retirar alguma soldagem dos mesmos. 

 Figura 04:  Terminais "tipo encaixe", 9,7mm usados internamente nos circuitos da guitarra.

  

   Figura 04:  Terminal instalado internamente e que deve ser "isolado"

com fita plástica adesiva, para evitar "curto circuito"

 Nota-se na figura seguinte, o escudo interno da Squier Classic Vibe 60´s, com os terminais 9,7mm devidamente instalados, e valendo ressaltar que a instalação dos mesmos facilita e muito na troca de um novo jogo de escudo e que pode ser feita também a instalação dos referidos terminais nos próprios captadores da guitarra, para aqueles que querem simplesmente manter o mesmo escudo, efetuando somente a troca dos captadores.

   Figura 05:  Terminais "tipo encaixe", 9,7mm instalados internamente no escudo da  Squier Classic Vibe 60´s

 Uma dica importante e que deve ser mencionada é quanto a retirada dos "knobs" da guitarra de maneira a não danificar ou arranhar o escudo.  Há aqueles que preferem apoiar a ponta da chave de fenda, estilete, canivete ou qualquer objeto metálico na parte inferior do "knob", forçando-o para cima afim de retirá-lo.  Procedendo desta forma, pode-se danificar o escudo da guitarra, arranhando-o ou até mesmo, danificando as bordas do "knob".  Particularmente, eu os retiro usando uma simples flanela, apoiando-a na parte inferior do "knob" e delicadamente, forçando-o para cima, bastando alguns segundos para que o mesmo seja removido sem promover danos ao instrumento.  Isto pode ser feito até mesmo com o escudo ainda parafusado na guitarra, o que garantirá maior firmeza na manobra.  Observe a figura abaixo:

   Figura 06:  Retirada do "Knob" da guitarra usando-se uma flanela.

  

 Agradeço pela atenção dos amigos do Blog e até a próxima postagem.