Quando falamos de guitarra, sabemos que as mesmas possuem um funcionamento análogo, porém, o resultado final varia de acordo com os materiais usados pelos fabricantes que farão total diferença com relação ao preço final do produto a ser adquirido e também, com relação ao timbre e ressonância oferecidos pelas mesmas.
É bom deixar claro que há na internet centenas de presets a serem baixados para uso com o Guitar Rig 4-Pro, entretanto, muitas vezes, ao baixar-se e utilizar-se dos mesmos, ficamos entristecidos e furiosos por não obtermos resultados conforme os autores dos referidos presets descreveram. Isso ocorre devido a variação de equipamentos utilizados. Como breve exemplo, cito que o que um captador "pickup" cerâmico oferece não é o mesmo resultado oferecido por um captador "pickup" de Alnico-V ou Alnico-III, como também captadores "single" não timbrarão como um Hambucker, sem falar nas madeiras usadas na construção das guitarras e vernizes utilizados em seus acabamentos, que podem influenciar significativamente no som final.
Bem, assim sendo, descrevo uma parte de meu equipamento, na tentativa de tornar acessível aos "gilmourmaníacos" uma descrição do que uso, para que aqueles que tenham a curiosidade, possam basear-se em sua busca pelo timbre "pinkfloydiano".
Da esquerda para a direita, essas são minhas stratocasters: A branca, uma Giannini Stratosonic da década de 1990, corpo pesado, sólido, comprada no mercado livre em 2010 e recebida em estado lastimável. A mesma originalmente era uma "blackie" ao estilo Clapton, mas necessitava de uma reforma urgente, sendo reformada por mim e pintada na cor branca, sendo instalado um trio de captadores Alnico-V "Kent Armstrong" e ferragens originais da Giannini.
No centro, uma Squier California Séries, feita em "Basswood", com captadores Malagoli Custom Alnico-V, tarrachas Gotoh e ponte vintage Walker em aço escorvado. Originalmente, esta guitarra era na cor "natural" conforme vista em meus vídeos no youtube http://www.youtube.com/watch?v=j6cc0b8EFLQ e foi "gilmourizada" por mim e meu pai, em árduo trabalho.
Por último, uma guitarra que as reviews internacionais a tem destacado, uma Squier Classic Vibe-60´s Stratocaster, inigualável por seu hardware (captação Fender Alnico-V), conforto e acabamento, minha guitarra Number one.
Destaco também, a interface da Behringer (UCG-102), usada por mim e que não deixa a desejar para equipamentos mais caros e sofisticados. Lembro que o papel desta interface é atuar como uma placa de som externa, proporcionando a possibilidade de ligar a guitarra ao PC via porta USB e assim, ter a guitarra reproduzida com uma latência super baixa, garantindo que não haja "atraso" no som ou seja: você tange as cordas e há uma resposta rápida, natural, sem "delay" ou "atraso" entre tangir a corda e o som a ser ouvido. Esta interface é reconhecida pelo Guitar Rig 4-Pro, ligando propriamente, a guitarra ao software com latência baixa e rápida resposta.
E agora, como controlar os efeitos do Guitar Rig 4-Pro? Simples, indico a controladora da Behringer a FCB1010, robusta, com dois pedais de expressão e grande aplicabilidade, logicamente, depois de exaustivas sessões de programação, capazes de provocar infartos e Avcs.
Assim sendo, deixo claro que nos exemplos de sons e vídeos a serem vistos no blog, a guitarra a ser usada será a Squier Classic Vibe, devido ao seu conforto durante o uso. Até breve!
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